Olá e bem-vindo a este novo passo no Despertar da Super Mente!
Tenho pesquisado muito e entendi que pessoas de ‘super mentes’ possuem uma intensa atividade emocional… mas isso era esperado.
Eu quis que a consciência emocional fosse o primeiro passo deste caminho, porque representa uma das habilidades mais importantes a ter na vida, dada a influência que as emoções têm em tudo o que fazemos.
A maioria das pessoas, infelizmente, não está ciente do efeito que o estado emocional tem nelas, e por esse motivo, na vida, são balançadas pelas emoções como uma bola dentro de um pinball.
Monitorando o seu estado emocional, você trará à luz a dança das sombras que se movem por trás, e terá a chance de fazer algo para interrompê-la.
Chegamos agora ao segundo passo do caminho. Hoje falaremos sobre imagem interna. Toda manhã você acorda e diante do espelho vê refletida uma imagem.
Mas essa não é a única imagem de si mesmo. De fato, se eu te perguntasse agora: quanto amor você acha que merece?
Quais são suas fraquezas ou seus pontos fortes? Quais objetivos você acredita poder realizar na vida?
Para responder a essas perguntas, você não se referiria ao reflexo que vê no espelho.
Você se basearia, em vez disso, em uma imagem interna que tem de si mesmo.
Primeiramente, o que se entende por imagem interna?
A imagem interna é simplesmente a representação mental que você tem de si mesmo e de suas capacidades. Trata-se do que você considera ser a sua identidade. Em essência, quando você responde à pergunta “quem sou eu?”, você se refere a esta imagem interna.
Inclui características, pontos fortes e fraquezas que você atribui a si mesmo de forma mais ou menos consciente.
Define o que você pode e não pode fazer. Você pode ver sua imagem interna como um programa muito poderoso que governa sua mente e sua vida.
Mas como essa imagem interna se forma?
Todas as experiências positivas e negativas que você viveu até hoje moldaram sua imagem interna.
Para simplificar: se sua imagem interna foi esculpida no passado por uma prevalência de experiências felizes e de sucesso, você poderá contar com uma representação interna capaz de apoiá-lo na vida.
Ao contrário, se você acumulou muitas experiências negativas e falhas, sua imagem interna limitará severamente sua capacidade de se realizar e ser feliz.
Para muitas pessoas, uma imagem interna limitante representa o obstáculo oculto que freia suas vidas.
Aqui estão alguns exemplos de como uma imagem interna limitante pode afetar sua vida:
Se você possui uma imagem interna negativa, é quase certo que experimentará baixa autoestima e falta de confiança em si mesmo.
Isso pode impedir você de tomar decisões importantes e enfrentar desafios, limitando assim sua capacidade de alcançar seus objetivos.
Se você se vê como alguém que não é bom o suficiente ou capaz, não apenas poderá ser menos motivado a realizar o que deseja, mas também estará mais propenso a desistir quando as coisas ficarem difíceis.
Se sua imagem interna faz você acreditar que não merece plenamente o verdadeiro amor, você pode se encontrar evitando relacionamentos importantes ou permanecer preso em relacionamentos tóxicos.
Estes são apenas alguns exemplos de como uma imagem interna limitante pode condicionar negativamente sua vida, mas a lista, infelizmente, poderia continuar por muito tempo.
Agora, porém, há uma boa notícia: esta imagem não está esculpida na pedra. De fato, não é a realidade, mas apenas uma representação, embora para você verdadeira, da realidade.
O que isso significa? Que é possível melhorá-la.
Aqui está um exercício que permitirá revisar o seu retrato interior, substituir as sombras por cores mais brilhantes e melhorar sua autoestima.
O exercício é dividido em três fases principais:
Fase 1: Identifique três julgamentos negativos que você tem sobre si mesmo.
Estes podem se referir às suas competências, à sua aparência, às suas relações ou a qualquer outra área da sua vida.
O reconhecimento desses julgamentos limitantes representa o primeiro passo para transformá-los em pensamentos mais positivos e empoderados. Aqui está uma lista de julgamentos limitantes comuns:
“Não sou bom o suficiente.”
“Não posso mudar.”
“Sou muito velho para…”
“Não sou interessante.”
“Não mereço amor.”
“Não posso superar meus fracassos passados.”
“Não sou atraente o suficiente.”
Fase 2: Identifique três qualidades positivas.
Identifique:
A) Uma qualidade que você reconhece em si mesmo (ex. criatividade, empatia)
B) Uma qualidade que os outros apreciam em você ou que pensam que possam pensar de você (ex. generosidade, positividade). Se possível, você também pode pedir a um familiar ou amigo para dizer um ponto forte seu.
C) Uma qualidade que você deseja desenvolver mais (ex. autodisciplina, liderança)
Fase 3: Reflita todas as noites sobre as qualidades positivas.
Toda noite antes de ir dormir, reflita sobre essas três qualidades sentindo gratidão e satisfação por elas.
